Menor indígena pode ter sido vítima de tráfico humano
Da etnia Sareré Mawé ela está em casa de passagem na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro
A
menor indígena da etnia Sateré Mawé, identificada apenas como Alcilane,
pode ter sido mais uma vítima do tráfico humano. A menor que morava em
Parintins foi encontrada com uma criança na cidade de Duque de Caxias no
Rio de Janeiro.
A criança cuja idade não foi informada foi entregue a justiça de Duque de Caxias que autorizou a adoção.
De
acordo com autoridades do Rio de Janeiro, que mantiveram contato com o
Conselho Tutelar de Parintins, a criança era filha de Alcilane.
Dificilmente mãe e filha voltarão a se encontrar.
Os
conselhos tutelares do Rio de Janeiro e de Parintins acreditam que a
menor indígena foi vitima de tráfico humano e que ela estaria sendo
explorada sexualmente, assim como trabalhando de forma escrava na cidade
de Duque de Caxias.
Nesse
período a menor engravidou e teria sido deixada sozinha perambulando
pelas ruas daquele município. Alcilane informou que é da etnia Sateré
Mawé e que morava em Parintins, sem dar mais detalhes de como foi levada
para aquela cidade.
A
conselheira Tutelar Nilciara Barbosa informou que em Parintins não
houve registro de desaparecimento da menor. Ela pediu as famílias da
etnia Sateré Mawé que conheçam Alcilane que comparecem na sede do
Conselho Tutelar para iniciar o processo de transladação da menor para
Parintins.
Texto: Carlos Alexandre
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